MARÇO AMARELO: mês de conscientização e da luta contra a Endometriose

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MARÇO AMARELO: mês de conscientização e da luta contra a Endometriose

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 10 milhões de mulheres sofrem graves consequências da endometriose e o diagnóstico tardio pode levar à infertilidade e perda do útero.

A endometriose não é uma doença hereditária. Mas você sabia que mulheres com irmãs e mães que têm endometriose apresentam risco oito vezes maior de desenvolver a doença?

De acordo com a ginecologista Dra. Camila Ramos (@dracamilaramos), referência em reprodução humana e climatério, a endometriose é considerada uma doença crônica, que regride espontaneamente com a menopausa, por causa da queda na produção dos hormônios femininos.
Mas para muitas mulheres, essa é uma doença que interfere na qualidade de vida.

“Está é uma doença que precisa sim de um olhar especial. São mais de sete milhões de mulheres que possuem endometriose no Brasil. Destas, de 30% a 40% com a doença são inférteis. Além disso, o diagnóstico pode demorar até 8 anos para aparecer e a média de idade em que a
mulher é diagnosticada é aos 28 anos”,
explica Dra. Camila.

Sintomas da Endometriose

Dentre os sinais, o mais comum é a dor pélvica durante ou fora da menstruação e, geralmente, este desconforto tende a piorar com o passar do tempo.

Outros sintomas também podem deixar um alerta, como: dismenorreia (cólica intensa antes e/ou durante a menstruação) intensas, incômodo ao praticar relações sexuais, dor na região pélvica, fadiga e exaustão, sangramento vaginal irregular alterações intestinais e/ou urinárias, dificuldade para engravidar, infertilidade (em casos mais graves), dor e sangramento ao evacuar e
urinar, diarreia (principalmente no período menstrual) e cistos na pelve.

“Agora falando de infertilidade, a doença pode provocar dificuldade ou incapacidade de engravidar por ser uma doença inflamatória. O processo inflamatório da doença ocasiona a formação de aderências entre o tecido que reveste as paredes internas da cavidade abdominal e alguns órgãos pélvicos. Mas, é bom lembrar que a fertilidade pode ser restabelecida com o tratamento adequado”, finaliza a especialista.

Procure estar em dia com exames de rotina e consulte sempre seu ginecologista. Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha tido o diagnóstico.

Dra. Camila Ramos – ginecologista com ênfase em reprodução humana e
climatério – CRM: 52-95691-0 – http://instagram.com/dracamilaramos [1]

Graduada em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a médica carioca Dra. Camila Ramos é ginecologista e tem formação complementar pela Universidade de Porto (Portugal) na área da “Saúde da Mãe e da Criança: Ginecologia e Obstetrícia”.

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