Implante subcutâneo: principais dúvidas sobre o método contraceptivo

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Implante subcutâneo: principais dúvidas sobre o método contraceptivo

O  implante subcutâneo é considerado um  método contraceptivo reversível de longa duração (LARC, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception). É uma opção segura  para evitar a gravidez por um período de tempo prolongado, sem a necessidade da intervenção diária da paciente e sem prejudicar a fertilidade no futuro. 

Para escolher um método anticoncepcional, seja ele de curta ou longa ação, procure sempre conversar com seu médico para ele avaliar seu perfil, entender as suas expectativas e mostrar as vantagens e desvantagens de cada opção. Conheça agora o implante subcutâneo e tire suas dúvidas.

  1. O que é o implante subcutâneo?

O implante é um bastonete flexível de 4 cm de comprimento, colocado no braço da mulher. Contém em sua composição o hormônio etonogestrel, que é liberado gradualmente no organismo por até três anos, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez.

  1. Como funciona o implante subcutâneo?

O etonogestrel, hormônio contido nesse método, é liberado gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação, garantindo a contracepção e impedindo a gravidez.

  1. Onde é colocado o implante subcutâneo?

O implante é inserido no braço não dominante, embaixo da pele, com anestesia local. O procedimento é simples, rápido e costuma ser realizado no consultório médico.

  1. Quais as vantagens do implante subcutâneo?

Métodos contraceptivos que dependem da disciplina da mulher, como a pílula, são mais propensos ao uso incorreto ou à falta de adesão, o que pode resultar em falha e consequentemente em uma gravidez não planejada.

Já o implante é à prova de esquecimento, pois não depende da lembrança diária da usuária.

Apenas cinco a cada 10.000 mulheres engravidarão em um ano usando o implante subcutâneo, enquanto a laqueadura tubária, por exemplo, tem a estimativa de cinco falhas em cada 1.000 mulheres.

Além disso, o método têm baixa dosagem hormonal e proporciona rápido retorno à fertilidade preexistente.

  1. Quem pode usar o implante subcutâneo?

A princípio, todas as mulheres que desejam utilizá-lo. Há poucas situações em que os implantes subcutâneos são contraindicados, por isso há necessidade de avaliação médica.

A escolha do melhor método para cada mulher deve ser feita sob orientação médica, após informação sobre todos anticoncepcionais, discussão sobre seus benefícios, riscos com avaliação das suas necessidades e preferências.

Por não terem estrogênio, geralmente, os implantes podem ser usados por mulheres que estão amamentando ou por aquelas que têm contraindicação para o uso do estrogênio.

  1. A mulher para de menstruar depois de colocar um implante subcutâneo?

Os métodos que contêm hormônio podem causar alteração no sangramento, produzindo inicialmente um sangramento irregular com uma tendência a diminuição.

Após 4-6 meses, algumas mulheres podem apresentar redução ou ficar sem sangrar, outras podem permanecer menstruando normalmente, e em alguns poucos casos, ter pequenos sangramentos prolongados (mancha na calcinha).

No entanto, isso não afeta a eficácia do método ou gera qualquer risco para a saúde.

  1. Quais os efeitos colaterais do implante subcutâneo?

Como todos os medicamentos, o implante pode causar efeitos secundários, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Durante a utilização do implante, a hemorragia menstrual pode surgir em intervalos irregulares, mas isso não é um sinal de que a proteção contraceptiva está diminuída.

De uma forma geral, não necessita de tomar qualquer medida. Contudo, se a hemorragia for abundante ou prolongada, consulte o seu médico.

  1. Há problemas para engravidar, após a remoção do implante subcutâneo?

Não. A recuperação da fertilidade ocorre em seguida à retirada do implante, permitindo que a mulher engravide após a próxima menstruação caso não haja fatores clínicos precedentes que dificultem a concepção.

É importante lembrar que a camisinha é o único método que previne as doenças sexualmente transmissíveis.

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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