Já vimos de perto muitas crises conjugais, algumas que acabaram em separação, outras que despertaram o casal para um relacionamento mais vivo e outras que não resultaram em nada, porque o casamento continuou… morno e sem graça!
A origem das crises é diversa: divergência de crenças e valores, a preferência pelos amigos ou amigas, interferência da família, os filhos (desde a gestação) e por aí vai… motivos não faltam para afastar uma pessoa da outra.
Mas não deveriam faltar motivos para unir uma pessoa à outra, como a cumplicidade, a amizade, a intimidade, a confiança, o caráter, a admiração, a Vontade de manter um relacionamento vivo e saudável.
Já pensou que ninguém acha estranho amar os pais, filhos e amigos por “toda a vida” e isso parece bizarro em termos de casamento?
Por que é esperado que com o tempo, os casais passem a se aturar ou se acomodem, conformados com uma vida sem graça?
Por que, no mundo dos relacionamentos, a visão de que a crise é uma oportunidade parece papo de autoajuda, enquanto no mundo corporativo essa é uma afirmação motivacional?
Uma das questões centrais é o quanto o casal investe, em termos de energia, para manter a relação.
Observamos que muitas pessoas demonstram muito mais garra e determinação em sua vida profissional do que amorosa e quando a relação acaba ou não vai bem, a lista de problemas é terceirizada, cabendo ao outro a responsabilidade pela situação.
Outra questão é o quanto o casal foca nos problemas e nem fala de soluções porque é mais fácil pensar e falar dos problemas e diferenças do que assumir a responsabilidade pela relação, recusando o papel de vítima, de herói ou de vilão…
Quer transformar a crise em oportunidade?
Nosso conselho é “passar para outra fase” e focar em soluções, perguntando a si mesmo e ao outro “Como vamos resolver esse problema?”.
Pontuar em uma conversa problemas do tipo: “Percebeu como estamos batendo boca a toda hora ultimamente?”, “Nessas últimas semanas abandonamos nossa vida sexual”, “Temos passado pouco tempo juntos”, “Faz tempo que não damos risada de algo que fizemos”… pode e deve ser encarado como algo a ser solucionado por ambos e a dica é ficar o mínimo de tempo na análise do problema e partir logo para a solução.
Também não adianta importar soluções, cada casal tem vida e personalidade próprias e o que cabe para um, não veste bem no outro, mas conselhos e até ajuda profissional podem ser úteis.
Divida a responsabilidade, olhe seu par nos olhos avalie se você vai ser mais feliz longe dele, pense no quanto realmente falta para você ser feliz e lembre o quanto você sonhou com uma vida feliz ao lado dessa pessoa.
Um casamento feliz é uma possibilidade da vida real, quebre dogmas e paradigmas se precisar, mas conquiste a felicidade que você desejou!
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