O mercado erótico está em plena expansão global, e os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão consolidados como potências emergentes no setor. Combinando inovação, digitalização e um público cada vez mais receptivo, essas nações têm mostrado como é possível transformar tabus culturais em oportunidades econômicas.
De acordo com dados recentes, os BRICS já representam mais de 20% do faturamento global do setor, que movimentou cerca de US$ 35 bilhões em 2023. A expectativa é que esse número continue crescendo a uma taxa média de 8% ao ano, consolidando o grupo como peça-chave na indústria erótica global.
Brasil: Liderança e Inovação na América Latina
O Brasil é um dos grandes destaques do mercado erótico. Em 2023, as sexshops brasileiras faturaram cerca de R$ 2 bilhões , com um crescimento de 8%.
Grande parte desse sucesso vem das vendas online, que já representam mais de 60% do total . Isso significa que, mesmo em regiões distantes dos grandes centros urbanos, os consumidores conseguem comprar de forma prática e discreta.
Outro dado interessante é que as mulheres lideraram as compras no país, representando cerca de 70% do público. Produtos como cosméticos sensuais, vibradores e géis com efeitos variados, como esquentar ou vibrar, estão entre os mais populares. Além disso, o Brasil é reconhecido mundialmente como referência em cosméticos sensuais e lingerie.
Índia: Superando Tabus com o Comércio Online
A Índia é um país conhecido por sua cultura conservadora, mas isso não impede o crescimento do mercado erótico. Com uma expansão anual de 15% , o setor deve movimentar cerca de US$ 1,2 bilhão até 2025 .
O e-commerce é a principal força para trás desse crescimento, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra discreta e acessível. Jovens entre 20 e 35 anos lideraram a demanda, especificamente em explorar a sexualidade de forma moderna e livre de julgamentos.
E se você acha que o Kamasutra é o motivo desse interesse, esqueça! Na Índia, o livro é amplamente considerado um tema religioso, e não uma influência direta no mercado erótico.
China: Tecnologia e Inovação em Alta
A China é um gigante em praticamente todos os setores, e o mercado erótico não é exceção. O país fatura aproximadamente US$ 5 bilhões por ano e é responsável por mais de 40% da produção mundial de brinquedos sexuais .
O sucesso chinês é impulsionado por sua paixão pela tecnologia. Vibradores controlados por aplicativos são extremamente populares, representando 73% das vendas online do setor . Além disso, o país lidera a chamada “sextech”, com bonecas equipadas com inteligência artificial, designs inovadores e materiais de alta qualidade.
Rússia e África do Sul: Mercados em Crescimento
Na Rússia, o mercado erótico cresce rapidamente, com uma média de 10% ao ano , mas alguns especialistas estimam que o crescimento em 2024 possa superar 40% , apesar dos desafios econômicos. Muitos consumidores procuram produtos para melhorar a qualidade dos relacionamentos, destacando a importância do bem-estar sexual.
Já na África do Sul, o setor cresce a uma taxa de 8% ao ano , com forte ênfase na inclusão e na sustentabilidade. A comunidade LGBTQIA+ é uma das principais consumidoras, enquanto produtos sustentáveis e iniciativas de educação sexual ganham cada vez mais espaço no mercado adulto local.
O Que Esses Países Têm em Comum?
Apesar de suas diferenças culturais e econômicas, os países do BRICS apresentam algumas tendências que impulsionaram o crescimento do mercado erótico:
- Vendas online: Oferecem praticidade, descrição e acesso a uma ampla variedade de produtos.
- Inovação tecnológica: Produtos conectados, como vibradores controlados por aplicativos, conquistam os consumidores.
- Sustentabilidade: Produtos com silicone médico e embalagens ecológicas estão em alta.
Por que isso é importante?
O crescimento das sexshops nos BRICS vai além do aumento nas vendas. Ele reflete mudanças profundas na forma como a sexualidade é encarada nesses países. O mercado está se tornando mais inclusivo, acessível e conectado às necessidades reais dos consumidores.
Esses países estão mostrando que é possível crescer no mercado erótico enquanto se quebram tabus e se promovem saúde e bem-estar.
E o Futuro?
Com o mercado erótico dos BRICS previsto para movimentar US$ 10 bilhões até 2027 , o futuro promete trazer produtos ainda mais tecnológicos, inclusivos e acessíveis, integrando o mercado adulto ao dia a dia de milhões de pessoas.
Seja no Brasil, na China ou na Índia, as sexshops provam que cuidar da vida sexual não é apenas importante, mas também pode ser uma experiência divertida e enriquecedora!
Curiosidades sobre os BRICS e o Mercado Erótico
- Brasil : Líder em cosméticos sensuais.
- Rússia : Crescente demanda por lingerie erótica.
- Índia : Explosão de vendas durante festivais tradicionais.
- China : Maior consumidor de preservativos no mundo.
- África do Sul : Educação sexual é uma estratégia de vendas.
Gostou do conteúdo? Acompanhe nosso portal para mais artigos sobre tendências do mercado erótico global e dicas para empreendedores!
Breaking Taboos: The Booming Sex Shop Market in BRICS Countries
The sex shop industry is thriving across BRICS nations—Brazil, Russia, India, China, and South Africa—despite cultural and economic differences. Together, these countries play a significant role in the global adult market, valued at $35 billion in 2023.
Key drivers of this growth include the rise of e-commerce, technological innovation, and a shift toward inclusivity and sustainability. In Brazil, online sales account for over 70% of the market, with women leading purchases. India’s discreet e-commerce platforms and tech-savvy youth propel its 15% annual growth rate, while China dominates with advanced “sextech” products, such as app-control
As these markets evolve, they reflect changing attitudes toward sexuality, focusing on wellness, innovation, and accessibility. With BRICS projected to generate $10 billion in the adult market by 2027, the future holds exciting opportunities for inclusive, tech-driven solutions in this growing industry.