Todo projeto da SexAtivação nasceu de nossa visão otimista sobre casamento e da nossa missão de vida em “auxiliar os seres humanos a descobrir e expressar seu potencial divino neste mundo”.
Não é exagero afirmar que o nosso relacionamento cresceu apoiado no conceito de que um casal pode ser feliz e ter uma família que seja um núcleo de pessoas que se gostam, se admiram e se ajudam, umas às outras.
Casamento feliz nem é de longe sinônimo de perfeição, até porque a perfeição sugere algo já acabado, finalizado.
Tampouco é um relacionamento que cabe dentro de parâmetros externos, que ditam o que se pode ou não se pode ser ou fazer.
Isso vale para todo tipo de casal, homem/mulher, homem/homem, mulher/homem… cada “ser” tem uma forma de expressar seu potencial divino.
Pode reparar que todo casal tem alguns aspectos polarizados, um mais ordeiro, outro mais bagunceiro… um mais descontraído, o outro mais retraído… essa diferença é a origem da própria atração sexual e física.
E a diferença, quando muito extrema, pode ser equilibrada, mas não pode, em hipótese nenhuma, ser rotulada como melhor/superior ou pior/inferior.
Em meio a um bombardeio de exemplos de relacionamentos caricatos na mídia, às vezes é difícil não embarcar na tentação de desprezar o par por causa de suas diferenças e criamos o hábito contemporâneo de descartar cônjuges.
Felicidade no casamento é um conjunto de aspectos, que passam pela satisfação sexual (sem dúvida), mas a ultrapassam, incluindo o respeito, a lealdade, a sinceridade, a cumplicidade e a coragem de aceitar a si mesmo e ao outro, em sua complexidade.
Para construir um relacionamento saudável e feliz, use diariamente o bom senso e o bom gosto:
O bom senso para observar os defeitos do outro e os seus próprios defeitos, as qualidades do outro e as suas próprias e, o quanto cada um investe em se tornar uma pessoa melhor para si, para o outro e para o mundo.
O bom gosto para fazer observações e sugestões de aprimoramento ao outro a sós, com a mesma delicadeza de tratamento que espera receber quando for sua vez de ser “aprimorado”.
Bom senso para, antes de brigar ou separar, se perguntar se o motivo que hoje é tão forte, terá a mesma relevância daqui dez anos (separados ou não)
Bom gosto para escolher o lugar, hora e palavras para expressar seus argumentos, caso você considerou a questão acima e respondeu Sim.
Bom senso para avaliar se o que você espera da pessoa que está ao seu lado é compatível com o que ela “é” nesta vida.
Bom gosto para aceitar o fim de uma relação, decidido em comum acordo ou não.
Bom senso e bom gosto para se tornar “ex” e, principalmente para ser sempre (“o” ou “a”) atual!
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