Inspirada na balada dos famosos de Beverly Hills, a Pimp Fest traz luxo, ostentação e muito deboche para a Spicy Club no próximo dia 29
A ideia nasceu na virada do milênio e até hoje é uma das festas mais queridas do mundo, a proposta da Pimp and Ho é que os homens se vistam de pimp (cafetões) e as mulheres de hookers (prostitutas).
E chegam em limusines e carros caros, abusando de casacos de pelúcia, muito espartilho, meia arrastão, e acessórios como charutos, cartolas e correntes de ouro.
Inicialmente realizada em mansões de Beverly Hills por famosos e celebridades, a festa Pimp começou fechada apenas para alta sociedade, mas ao longo dos anos caiu no gosto do grande público tomando grandes proporções e espalhando-se por vários países.
No Brasil, trazida por Marcos Mion e popularizada por Felipe Behringer, as edições oficiais da Pimp and Ho reuniram mais de 3 mil pessoas, não só em São Paulo mas também em outros estados. E segundo os organizadores, a maior parte do público são as mulheres que amam se produzir para esse momento.
Por ser o tipo mais divertido de balada de todos os tempos, foi a escolhida pelo gestor de entretenimento Fábio Leandro para comemorar seu aniversário no próximo dia 29, na Spicy Club, em Moema.
Essa Pimp Fest terá camarote Violet Bi-Bi para casais bisexuais, 12 horas de programação, animação do trio de DJ’s renomados Tiago Gomes, Fábio Costa e Marcelo Leme e da tequileira Aline Fernandes.
Também estarão presentes os principais influenciadores do meio liberal como os casais Camila e Edgar do Voluptas Society, Kaviar, Love’n’Fire e Kel Aguiar, grandes parceiros da Spicy Club.
“O camarote Violet Bi-Bi tem crescido tanto que vamos aproveitar essa ocasião para lançar em formato de festa. No meio swing, 99% das mulheres já se declaram bisexuais enquanto que 90% dos homens se afirmam como héteros. Esse camarote tem revelado o contrário, representando um lugar seguro para esses homens se assumirem. A Spicy Club é a única casa que oferece uma festa para casais com esse perfil”, comemora Fábio.
Uma balada literalmente liberal
Muito querido na noite paulistana, Fábio é conhecido por seu talento na gestão de grandes casas liberais que fizeram história, entre elas Nefertiti, Casablanca e Hot Bar.
Visionário e completando 31 anos de carreira, Fábio conta que sempre vislumbrou horizontes mais amplos no meio liberal e que tinha vontade de promover festas que contemplasse vários nichos além do já conhecido perfil heteronormativo. Ou seja, ele queria uma casa que fosse realmente liberal, onde todes, independente de sua orientação e expressão sexual, se sentissem à vontade.
“Embora o conceito liberal carregue a bandeira da liberdade feminina, esse modelo ainda espelha a sociedade atual baseada na dominação masculina. Onde somente as mulheres podem sensualizar e andarem nuas, e os corpo femininos, continuam sendo utilizados como gatilho para ativar o desejo masculino. E onde o bi-feminino é quase uma norma e o bi-masculino ainda visto com preconceito” explica Fábio.
Com o tempo, ele percebeu que para concretizar esse sonho de ter uma balada verdadeiramente liberal só seria possível se abrisse a sua própria casa. E assim, no final de 2019, ele inaugurou a Spicy Club totalmente inovadora no circuito da América Latina.
A estrutura da Spicy Club engloba, pista de dança com vários pole dances, bares, fumódromo, lounge, área de interação com cabines individuais, camas coletivas, masmorra, sala de vidro, sala de show privativo, para atender vários fetiches, sendo o swing somente um deles.
[ngg src=”galleries” ids=”28″ display=”basic_slideshow”]E tem como diferenciais das outras casas, permitir que não só as mulheres circulem sem roupas, mas também os homens, em qualquer lugar da casa além do labirinto, recebe casais de homens além de casais de mulheres, além de disponibilizar preços não abusivos para homens sozinhos.
Mesmo tendo que adiar esse projeto por causa da pandemia, Fábio conseguiu realizar o seu desejo, e hoje, depois de várias experimentações, a Spicy Club tem festas em sua programação mensal para variados tipos de fetiche recebendo não só os adeptos do swing, como também os cuckolds e as hot wifes, os nudistas (única casa a oferecer festa nudista indoor), casais bi-bi (onde os dois pares são bisexuais), os amantes do menàge feminino, festas só para mulheres, noites só para homens de corpos livres, baladas LGBTQIAP+, poliamoristes, queer, não binário, não mono, pansexuais entre outros.
Para isso, Fábio idealiza e formata as baladas e conta com promotores que sejam adeptos dos respectivos fetiches de cada uma delas montando “selos”. É assim com a Lilith Lounge (exclusiva só para mulheres), a Balada Nudista e a Tardezinha Nudista, a ConS3nsual (menàge feminino), Violet Bi-Bi (para casais bisexuais) e Cuckoo (culckold e hot wifes).
Na programação fixa da Spicy Club há mais de 16 nichos diferentes, e Fábio junto com seus gerentes Erika Thinen e Osmar Oliveira estão sempre de olho nas tendências e avaliando novas parcerias, porque segundo ele, ainda há muitas oportunidades para explorar. O slogan da casa é: curta um novo estilo de vida.
“O que eu tenho visto hoje em dia, é que todas essas tribos estão se conversando e muito. Por exemplo, mesmo tendo um dia que é exclusivo para LGBT masculino e outro para LGBT feminino, no dia em que promovemos uma festa LGTB Mix, todos esses povos se juntam e, nas festas para casais, eles transitam mesmo que não seja a sua orientação ou fetiche, são atraídos pela curiosidade”, conta.
O grande termômetro de Fábio é o labirinto da Spicy Club. Projetado por ele para que, conforme você vá adentrando por dentro dele, cada lugar tem uma história para um fetiche diferente. “As pessoas que nunca vieram aqui, quando começam a transitar com a casa em funcionamento, percebem que têm fetiches que estavam adormecidos, e nessa caminhada, esses fetiches vão despertando, e elas vão sentindo que ainda tem muito a explorar do seu próprio desejo, da sua própria fantasia.”
“Aqui as pessoas podem se identificar com vários ou até com nenhum, mas pelo menos tiveram a chance de experimentar.Nossa principal preocupação é oferecer um ambiente seguro, com infraestrutura, cenários e equipe, para proporcionar diversão, segurança e conforto para todos os públicos que buscam oportunidades de encontrar e conhecer pessoas que se alinham com seu estilo de vida, que partilham das mesmas filosofias e que se identificam como comunidade, livre de preconceitos e julgamentos” conclui.
Serviço:
Spicy Club – Alameda dos Pamaris, 42 – Moema – São Paulo – SP
Censura: 18 anos
Formas de pagamento: Aceita todos os cartões de crédito, débito ou dinheiro
Valet parking na porta (R$ 40,00)
Chapelaria ( R$10,00)
Informações e ingressos antecipados acesse www.spicyclub.com.br
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