Por Karina Brum*
Sextech é a abreviação de Sexual Technology – resumindo, esse “termo” significa um conjunto de tecnologias, produtos e serviços desenvolvidos para potencializar, explorar ou transformar experiências ligadas à sexualidade, ao prazer, a intimidade e ao bem-estar sexual. Os produtos desse setor não se restringem apenas a brinquedos eróticos, mas sim, a uma gama sedutora e envolvente de soluções digitais percorrendo as inovações médicas e educacionais.
Nesse pacote está incluso:
- Produtos físicos: vibradores, estimuladores, dispositivos conectados a aplicativos, realidade aumentada/virtual aplicada à sexualidade.
- Aplicativos e plataformas digitais: apps de relacionamento, educação sexual, bem-estar íntimo, terapias online.
- Inovações médicas e de saúde: tecnologias para tratar disfunções sexuais, promover fertilidade, apoiar a saúde reprodutiva.
- Educação e comunicação: conteúdos digitais, e-books, podcasts e cursos que unem ciência, tecnologia e sexualidade.
Esse formato de negócio vai além do entretenimento ou objetificação financeira. O conceito abrange inclusão, saúde, empoderamento e liberdade sexual. As principais demanda acolhidas desta modalidade foram pensadas com objetivo de reduzir tabus associados à sexualidade, de promover autonomia e autoestima, de ampliar o acesso a informações seguras e científicas e de oferecer experiências mais personalizadas a cada singularidade humana.
Sextech é a intersecção entre tecnologia e sexualidade, abrindo espaço para inovação em prazer, saúde sexual e qualidade de vida. O princípio norteador da sextech prioriza o fortalecimento dos laços entre saúde, autocuidado e qualidade de vida sexual, acreditando ainda que as marcas que trabalhem alinhadas a esse valor social, irão fomentar o empoderamento e o bem-estar, construindo e cativando uma rede de consumidores fiéis.
Os produtos da linha sextech, possuem tecnologia inteligente, design sofisticado e materiais seguros que sustentam a inovação. O Brasil vem se encaixando nas tendências globais e isso envolve uma maior valorização da saúde sexual e cria conexões multidisciplinares em diversos campos (psicologia, estética, medicina e terapias integrativas). Investir no setor sextech é entender e aceitar que o mercado evoluiu, que o crescimento ou existência da marca só se manterá enquanto o prazer, a tecnologia e o bem-estar vierem de forma prioritária.
Beijos da Ka.
