O Vibrador e o Sagrado, uma relação de sucesso!

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O Vibrador e o Sagrado, uma relação de sucesso!

Parece inacreditável para muitas pessoas que o vibrador, além de ser antigo, tenha relação com o Sagrado ou com práticas de sexo espiritual.

Registros arqueológicos sugerem que os vibradores já eram conhecidos e utilizados no antigo Egito. É provável que além do uso individual, para fins sexuais, tais objetos também tenham feito parte de cultos, como representações fálicas de divindades masculinas.

Entre os índios Navajos, as anciãs (e sábias) esculpiam falos em madeira para que as jovens virgens pudessem romper o hímen antes do casamento e evitar esse desconforto ao seu futuro marido, o que demonstra uma não-valorização da virgindade e uma visão da masturbação feminina como um ato natural.

Entre os yorubás, muitas representações do orixá Exu são através de um falo enorme, chamado Ogó e que está presente até hoje em locais de culto à essa divindade, considerada um mensageiro dos demais orixás, aquele que dá movimento, que fecunda a vida dos seguidores dos cultos afro-brasileiros.

Para as religiões e culturas mais ligadas à natureza, cultuar, manipular e utilizar objetos fálicos é uma forma de reverenciar a energia, o potencial masculino presente em toda a criação, chamado de Sagrado Masculino ou o Deus (não confundir com o Deus-Uno).

O Sagrado Masculino representa o lado mais assertivo e combativo da Criação, e o falo simboliza a capacidade de semear, de ativar o potencial latente de toda a natureza.

O oposto complementar do Sagrado Masculino é o Sagrado Feminino, ou a Deusa, que é toda energia semeada, “iluminada” pelo falo do Deus e que contém em si toda a Criação em estado latente.

O ser humano apreendeu o significado do Deus e da Deusa, compreendeu a importância dos opostos que se complementam e criou formas de simbolizar a “fecundação primordial”, sendo as práticas de sexo espiritual uma dessas formas.

O sexo espiritual é um tipo de agradecimento pela nossa própria existência, na condição de criaturas que somos e também uma forma de reverenciar nossa centelha divina e a porção deus-deusa que existe em nós, o que chamamos de Sagrado.

Usar um vibrador ou um penetrador pode se tornar um momento de conexão com o aspecto masculino da criação, uma forma particular de ser fecundada, para provocar movimento, para energização ou para utilizar o prazer, o orgasmo como um momento de aproximação com o Sagrado.

A diferença é a sua intenção no momento de utilizar, ou seja, como você conecta sua mente consciente quando vai usar um vibrador ou penetrador, seja a sós, a dois ou em grupo (aqui vale o lembrete para os cuidados com a seleção e higiene dos produtos, antes e depois do uso).

É importante pontuar que a maioria de nós não foi criada com os valores e práticas das antigas culturas e, sendo assim, masturbação feminina, vibradores e penetradores estão muito liberados no discurso, pouco liberados na prática, ainda permanecendo como pecaminosos em muitos segmentos religiosos e no íntimo de um enorme número de mulheres.

Então, sua visão sobre esses assuntos e sobre sexo espiritual deve estar bem clara para que você possa aprender e aproveitar esses momentos como sendo realmente mágicos. Pare de se preocupar com a aceitação social e encare o assunto como sendo um momento seu, tão importante como uma meditação e tão natural como uma refeição.

(Trecho inicial do capítulo “O Vibrador e o Sagrado, uma relação de sucesso!” do Vibrador, O livro 2, que você pode baixar gratuitamente no Portal Mercado Erótico!)

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