Paula Aguiar lança novo projeto para empreendedores do segmento a fim de facilitar o acesso ao conhecimento e bom uso da inteligência artificial em todos os níveis da cadeia produtiva do mercado erótico brasileiro.
Que a inteligência artificial é o assunto do momento ninguém mais duvida. Muito além do Chat GPT outros segmentos produtivos de nossa economia já têm desenvolvido novas APIs para variados usos em gestão, logística, marketing, desenvolvimento de produtos, atendimento aos clientes e gerenciamento de recursos humanos.
De acordo com a pesquisa global de adoção de IA da IBM em 2022, 41% das empresas brasileiras já incorporaram ativamente a tecnologia no cotidiano de tarefas. 34% das organizações afirmaram, também no levantamento, estar explorando o uso da Inteligência Artificial para otimizar processos.
Com base em uma pesquisa realizada pelo CB Insights, foi constatado que 13 empresas de IA generativa alcançaram o status de unicórnio, atingindo uma avaliação de US$ 1 bilhão. Essas empresas conseguiram atingir esse marco em um tempo médio de 3,6 anos, o que representa uma velocidade notavelmente mais rápida em comparação com o tempo médio de 7 anos para o conjunto geral de empresas unicórnio. Essa diferença evidencia o potencial e a rápida ascensão das empresas voltadas para inteligência artificial generativa no mercado.
Outra pesquisa da Deloitte aponta que 7 em cada 10 empresas devem investir em IA ainda em 2023. Sem falar da pesquisa da FrontierView, encomendada pela Microsoft, que aponta que a IA deve contribuir para um crescimento de 4,2% do PIB brasileiro até 2030.
“À medida que a IA reduz o custo da inteligência, é cada vez mais possível para as empresas oferecerem uma experiência profundamente personalizada para cada cliente”, conta Brad Lightcap, COO da OpenAI.
De acordo com Vinicius Gallafrio, CEO da MadeinWeb, provedora de TI e transformadora digital, com a previsão de crescimento econômico para o segundo semestre, as empresas devem apostar na IA para melhorar a assertividade na previsão de vendas e com isso, gerar mais eficiência em toda a cadeia de produção e estoque. “A capacidade da IA de aprender e adaptar-se continuamente permitirá que a personalização se torne mais sofisticada e precisa com o tempo, aprimorando assim o engajamento, a fidelidade e a satisfação do cliente em todas as interações”.
Segundo a Psicóloga Comportamental Tarsia Gonzalez, com mais de 30 anos de trabalho com pessoas e processos, “o que mais chama a atenção é que como a IA pode ser uma forma de DESAFIAR o ser humano em geral a sair do óbvio e se tornar mais disruptivo e brilhante, literalmente. A tecnologia pode ser um gatilho para termos surpresas do que apenas o homem pode desenvolver, utilizando sua inteligência e seu emocional para criar soluções inéditas”.
O que vai de encontro também a opinião de Luis Redda, Field Sales Engineering Manager da Harness, unicórnio americano que atua em todo o mundo entregando uma solução completa de softwares, “Algumas soft skills são fundamentais para usar o ChatGPT, como ter habilidades de comunicação e pensamento crítico, para propor soluções junto com a Inteligência Artificial generativa”.
Chegou a hora de construirmos nosso futuro
No Brasil, essa tecnologia está em ascensão. Conforme um estudo do SAS, feito pelo IDC, o país lidera o uso de inteligência artificial na América Latina. No território nacional, cerca de 63% das organizações utilizam aplicações baseadas nessa tecnologia.
Além disso, mais de 90% das empresas brasileiras investem em ferramentas de dados e analytics com o objetivo de identificar tendências e padrões de consumo.
Esse é um mercado bastante promissor, mas muitos profissionais ainda não dominam a inteligência artificial e desconhecem como ela vem sendo usada pelas empresas.
“Isso que estamos vivendo agora é uma nova revolução digital. Uma inovação disruptiva como foi a Netflix com o streaming. Uma transformação social de como usamos a tecnologia. Trabalhar com a inteligência artificial facilita muito o dia a dia de um empreendedor de qualquer setor, porém ela também nos cobra um novo olhar para novas possibilidades. Quem souber usá-la com certeza terá um fator competitivo a seu favor, não tenho dúvidas”, explica a sexpert Paula Aguiar, autora de mais de 25 livros sobre o mercado erótico que atua há mais de 20 anos como consultora empresarial no segmento.
Mãe da ideia da Eros.AI, a primeira comunidade dedicada ao estudo, pesquisa e desenvolvimento de processos de trabalho usando a Inteligência Artificial para empreendedores do mercado erótico, Paula é entusiasta da tecnologia e da internet desde o começo da sua carreira.
Na década de 90, ela já trabalhava com informática, sendo que quando entrou no mercado erótico nos anos 2000 foi justamente para gerenciar uma das primeiras lojas virtuais de sex shop do Brasil.Em 2005, também foi a Paula quem criou o primeiro e-commerce de atacado do setor com estatísticas, artigos, dicas e com muito conteúdo para lojistas.
“A ideia agora é construir uma comunidade pessoas atuantes em vários níveis da cadeia produtiva do mercado erótico que se interessem em aprender, em interagir e até mesmo a educar a inteligência artificial já que essa tecnologia também absorve muitas informações que nós humanos produzimos através do Machine Learning . A principal pergunta aqui é: que futuro queremos construir para o mercado erótico?”, reflete Paula sobre o poder de informação e conhecimento que a Inteligência Artificial tem já nos tempos atuais.
Ela compara esse momento de transformação a um grande caderno coletivo que ainda está em branco, “há 20 anos atrás fizemos essa mesma pergunta quando começamos a direcionar o mercado erótico brasileiro para o que ele está hoje, através da ABEME, do esforço coletivo dos empresários do setor em naturalizar e popularizar os produtos íntimos, além do apoio da imprensa. Agora, temos novos horizontes a percorrer com a Inteligência Artificial. É tarefa nossa ensiná-la a ver o mercado erótico a sexualidade de forma saudável e positiva”.
Uma preocupação ancorada também na declaração de Márcio Guerra, diretor de marketing e inovações da MD2 Consultoria, empresa mineira especializada em gerenciamento e proteção de dados: “Novas tecnologias vêm para o bem ou para o mal, e no caso de IA, Data Science e Machine Learning, elas só trabalham bem e produzem insights impactantes se alimentadas de forma correta. Por isso, a qualidade dos dados deve ser a preocupação ‘número um’ das instituições, considerando bancos de dados padronizados, organizados, mas também protegidos”.
Eros.AI na prática
O marco zero da primeira comunidade de estudo e desenvolvimento da IA no mercado erótico começa hoje, dia 14, com uma série de stories no instagram @mercadoerotico em que Paula dará por 15 dias, uma coletânea de aulas detalhadas sobre sobre o que é, como funciona e onde aplicar a Inteligência Artificial no mercado erótico.
Fruto de uma pesquisa de dois anos com as mais variadas inteligências artificiais gratuitas e acessíveis conhecidas e nem tão conhecidas do grande público, Paula trará uma visão abrangente das capacidades da IA para Sexshops, distribuidoras e fábricas de produtos eróticos, suas aplicações práticas para os negócios e como ela pode redefinir a experiência do cliente.
Ao final desse período de 15 dias, virá um conteúdo mais prático através de vídeo aulas, exercícios, desafios e encontros on-line que será exclusivo e constante para quem entrar no Close Friends do instagram @mercadoerotico.
Além da participação dessa editora que vos escreve, teremos também convidados especialistas em inteligência artificial e a promoção de um networking exclusivo, “este é o momento de se conectar com outros líderes visionários do setor. Troquem ideias, compartilhem insights e explorem possíveis colaborações que podem surgir com a introdução do ‘eros.ai’”, convida Paula.
Para participar da Eros.IA clique aqui
Publicar comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.