Vamos direto ao ponto: o que é o esse tal de edging?
O termo vem do inglês edge, e significa borda. Essa técnica consiste em levar o corpo até próximo do orgasmo, interromper ou reduzir a intensidade da estimulação e, em seguida, retomar o estímulo. Esse vai-e-vem, proporciona a excitação continua e, quando o finalmente o orgasmo acontece, a sensação se expande por todo o corpo. E isso é muito explosivo! O sensacional é que essa prática além de intensificar o prazer, também auxilia em outras áreas:
- Ajuda pessoas com pênis a retardar a ejaculação;
- Aumenta a sincronia entre os corpos, fortalecendo a conexão emocional e a intimidade;
- Ensina o cérebro a ter maior consciência corporal e controle do prazer.
Tá bom Karina, explica como praticar o edging?
Primeiro, essa manobra é um processo de autoconhecimento na prática. O passo a passo é muito simples:
- Comece devagar: explore o corpo com toques leves e respiração consciente.
- Aumente a intensidade: perceba os sinais de que o orgasmo está se aproximando.
- Interrompa ou diminua o estímulo antes do clímax. Respire fundo, troque o ritmo ou a posição.
- Retome a estimulação quando a excitação baixar.
- Repita o ciclo quantas vezes quiser, até o momento certo de se entregar.
Agora, Ká entre nós, a melhor parte desse rolê são as possibilidades de uso dos acessórios! Vibradores, sugadores, lubrificantes e anéis penianos são muito bem-vindos e podem “entrar com força” nesse cenário enquanto ferramentas de poder erótico! Esses estímulos sensoriais do Edging podem e devem acontecer a sós também. Se liga:
- Sozinha(o): é um exercício poderoso de autoconhecimento e pode até facilitar a ocorrência de orgasmos múltiplos. Aqui o uso de anéis penianos e sugadores fazem total diferença!
- Com parceria: nesse contexto, combinar sobre o pôr em prática a técnica irá criar ainda mais conexão, e consequentemente aumentará a tensão compartilhada e tornará a sensação orgásmica ainda mais intensa.

Já nos relacionamentos de longa duração, a rotina, o trabalho e o estresse podem fazer o sexo perder a intensidade do começo. E é aqui que o edging se torna um grande aliado: ele resgata a presença, o clima erótico e o jogo da sedução. Invista nos pequenos gestos: toques sutis, respiração próxima ao ouvido, provocações lentas antes do estímulo genital. O segredo é construir a tensão, em vez de entregar o prazer de imediato.
Entenda, o edging não é sobre gozar “forte ou intenso”, mais sim, sobre aprender a saborear o caminho até ele. É transformar o ato sexual em uma experiência sensorial completa – é aumentar a conexão com o próprio corpo e com a parceria.
Beijos da Ka.












