Sexo pode dar vida mais longa às mulheres, revela novo estudo

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Sexo pode dar vida mais longa às mulheres, revela novo estudo

As descobertas de um estudo recente, publicadas no Journal of Psychosexual Health, revelaram uma conexão surpreendente entre a taxa de mortalidade e a frequência sexual.

A notícia veiculada pelo Hindustan Times na Índia hoje só veio a somar às precedentes confirmando a correlação da frequência sexual e a qualidade de vida, já bastante conhecida desde que a Organização Mundial da Saúde a declarou, em 2006.

Portanto se você tem deixado essa atividade de lado em função de outras prioridades na sua vida, cuidado: você pode estar perdendo de vista que o sexo é sim importante para viver mais e melhor, assim como é a alimentação saudável e os exercícios físicos regulares.

O novo estudo analisou os dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) de 2005-2010, construída para avaliar a saúde de adultos nos Estados Unidos usando dados consolidados de entrevistas e exames físicos de mais de 14 mil participantes, uma amostra de análise representativa de adultos não institucionalizados dos EUA com idade entre 20–59 anos.

Os pesquisadores envolvidos nessa análise encontraram um risco de alta mortalidade entre mulheres que não fazem sexo pelo menos uma vez por semana, ao longo de sua vida adulta. Elas têm mais probabilidade de morrer prematuramente do que aquelas que fazem sexo pelo menos uma vez por semana.

Isso é menos do que as duas ou três vezes por semana sofridas que você tem que ir à academia, não é mesmo? Lembrando que a maior parte dos benefícios da atividade sexual para a saúde vai além da afetiva e emocional. Então, você não tem desculpa: mesmo sozinha ou até mal acompanhada, você pode buscar uma atividade sexual solo de qualidade para produzir hormônios importantes para a manutenção da sua qualidade de vida.

Afinal, uma das conclusões desse estudo é que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo.

A análise também parte da premissa de que a sexualidade pode ser considerada “o resultado dinâmico da capacidade física, motivação, atitudes, oportunidade de parceria e conduta sexual”  e é importante entender porque o sexo pode trazer muitos benefícios, incluindo maior felicidade, bem-estar e qualidade de vida abrangendo todas as orientações sexuais. 

Só para recordar o que já falamos aqui sobre inúmeras vezes sobre os benefícios do sexo para a saúde, vejamos:

O sexo produz hormônios como endorfinas e ocitocina, que melhoram o humor e reduzem o estresse e a ansiedade, ambos prejudiciais a longo prazo. O envolvimento em atividade sexual garante uma liberação frequente desses hormônios benéficos, melhorando o sistema imunológico e aumentando a resistência do corpo a infecções e doenças. 

A liberação de endorfinas, em particular, reduz o risco de problemas graves de saúde. O sexo regular também melhora a saúde cardiovascular ao aumentar a frequência cardíaca e a circulação sanguínea. Além disso, a qualidade do sono melhora devido à liberação de prolactina, um hormônio geralmente associado ao relaxamento e à sensação de calma.

Atenua a gravidade da depressão

O Dr. Srikanta Banerjee, que liderou o estudo, explicou em uma entrevista ao Daily Mail que ao ter uma frequência maior de sexo, as mulheres experimentam menos efeitos nocivos da depressão, e a gravidade da depressão também é menor. 

Mais importante, mulheres com depressão e baixa frequência sexual têm um risco 197% maior de morte prematura . Essa descoberta se aplica especificamente às mulheres, pois a gravidade da depressão difere entre homens e mulheres.

Porém, é importante lembrar que sexo não substitui terapia. Ele não pode substituir terapia e outros tratamentos para doenças mentais ou físicas. Mas é possível que a atividade sexual tenha inúmeros benefícios para a saúde física e mental. 

De acordo com este estudo, há uma correlação entre baixa frequência sexual e maior chance de morte prematura, indicando um fator de risco. No entanto, a correlação não implica causalidade inevitável. 

Por isso, a moderação é o princípio fundamental da vida humana e se aplica a quase todos os cenários humanos. Os humanos precisam equilibrar seu estilo de vida no ponto “certo”, pois qualquer coisa a mais ou a menos pode desequilibrar a balança.

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