Primeiro encontro: 70% dos solteiros se surpreendem com aparência real do Crush

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Primeiro encontro: 70% dos solteiros se surpreendem com aparência real do Crush

Pesquisa do happn compara aparência digital vs real nos encontros e revela diferenças marcantes entre grupo 35+ e Geração Z.

Alguma vez você marcou um date por aplicativo e, ao chegar ao local, se deparou com alguém ligeiramente diferente das fotos do perfil? De acordo com uma pesquisa recente do happn, essa situação é comum e já aconteceu com quase 70% dos usuários de apps de relacionamento. 

Além das expectativas em relação à aparência física do Crush nos encontros, o crescente uso de filtros de imagem para aprimorar as fotos têm impactado significativamente a experiência nos aplicativos de namoro. Com isso em mente, o happn conduziu uma pesquisa com os seus usuários que revela insights sobre como as pessoas utilizam para si, como se sentem em relação ao uso de filtros pelos outros e como isso afeta suas interações online e offline.

A pesquisa, realizada em abril, ouviu mais de 3 mil usuários no Brasil e revela diferenças geracionais marcantes sobre a maneira como as pessoas se apresentam e suas preferências por perfis.

O levantamento aponta que quanto maior a idade do usuário, maior é a decepção quando o Crush não corresponde às fotos: enquanto 72% das pessoas com mais de 35 anos se sentem “muito decepcionadas” quando o Crush é diferente das fotos, apenas 38% da geração Z (nascidos após 1997) enxerga isso como um problema, ou seja, a divergência entre imagem real vs. imagem virtual é mais normalizada entre os mais novos.

Quando perguntados sobre o uso de filtros para si e a percepção do uso de filtros nos perfis alheios, nos deparamos com um fato contraditório: embora 70% dos participantes afirmem “não usar filtros por preferirem mostrar sua aparência natural”, uma maioria significativa de 74% têm a percepção de que muitas pessoas utilizam filtros para melhorar sua aparência online.

Sobre os motivos que levam à utilização desses recursos, a Gen Z revelou uma relação mais complexa com sua própria imagem: 16% disseram que usam filtros porque não estão felizes com sua aparência real, em comparação com 10% dos entrevistados com mais de 35 anos.

Rostinho bonito ou foco no conteúdo?

Ao abordar o que é mais importante para atrair a atenção e levar as pessoas a curtirem um perfil, a pesquisa revela mais uma divisão geracional: enquanto 59% dos 35+ valorizam mais os perfis com biografias completas e detalhadas52% da geração Z afirma que valorizam mais as fotos ao avaliar um perfil.

“Esses insights fornecem uma visão fascinante sobre como as pessoas moldam suas identidades online e indicam grande diferença entre aqueles que nasceram antes ou depois da revolução digital”, comenta Michael Illas, especialista em relacionamento do happn. “Mais do que uma transformação na forma como nos apresentamos online, passamos por uma mudança na busca por relacionamentos que refletem a complexidade e as nuances da era digital em que vivemos”, finaliza.

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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