No Brasil, o distanciamento social aproximou mais os empreendedores e os consumidores do mercado erótico, que contempla os sex shops.
De acordo com balanço do primeiro semestre de 2021 da Loja Integrada (LI), plataforma para criação de lojas virtuais gratuitas com mais de 2 milhões de e-commerces, entre os nichos que mais cresceram este ano, está o de sex shop, com aumento de 146,53% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado.
“Desde o início da pandemia esse nicho foi um dos que mais cresceu dentro da plataforma, faturando milhões. Só na Loja Integrada, o crescimento de lojas do ramo criadas no primeiro semestre de 2021 foi de 421%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Apostar em um nicho é uma dica importante para quem quer começar a vender pela internet. Uma dica é aproveitar datas como o dia do sexo para criar ações para fidelizar clientes e realizar mais vendas. Vale lembrar que neste ramo, escolher o parceiro de logística é muito importante, já que a discrição dos produtos na hora da entrega é fundamental”, comenta Pedro Henrique Freitas, CEO da LI.
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Confirmação de sucesso
Esse dado só vem confirmar nossa pesquisa realizada no começo desse ano, o “Perfil do Empreendedor do Mercado Erótico” onde notamos que o número de novos empreendedores triplicou em relação ao mesmo período anterior.
Atraídos pelo aumento no consumo de produtos eróticos (também verificada em nossos levantamentos “Mercado Erótico na Pandemia” e “Homens e Sextoys”) várias pessoas viram no mercado erótico uma oportunidade de renda extra ou mesmo de uma nova atuação profissional.
A maioria dos emprendedores do mercado erótico que responderam essa pesquisa são mulheres somando 76.13% do total. Quando perguntados sobre sua faixa etária, a maioria dos entrevistados respondeu ter de 30 a 40 anos, somando, o percentual de 36,9% dos participantes. Quase a metade , 47% respondeu que trabalham sozinhos, sem o auxílio de funcionários.
Quando perguntados sobre o maior aprendizado como empreendedor erótico na pandemia, a grande maioria diz que é se adequar ao atendimento virtual via aplicativos e redes sociais, além de desenvolver a venda on-line. Em terceiro lugar está o controle financeiro.
A melhor alternativa encontrada por 57,9% dos pesquisados foi aumentar a presença na internet e redes sociais. O que tem gerado alta demanda por cursos de formação para capacitar esses empresários a gerarem conteúdos informativos para os seus clientes.
Responderam a essa pesquisa, 135 empresários de diversos tipos de negócios no mercado erótico, sendo 14,3% do estado de São Paulo 8,6% do estado de Minas Gerais e 5,7% de Goiás.
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