Conheça e participe do Projeto Banheiro de Homem

Banheiro de Homem

Conheça e participe do Projeto Banheiro de Homem

Banheiro de Homem: projeto compara o teor de pichações dos banheiros femininos e masculinos. Objetivo é promover um ensaio social sobre as evidências da masculinidade tóxica.

Sabe aquelas pichações que enchem as paredes de banheiros de bares, faculdades e outros espaços públicos pelo Brasil? O projeto @banheirodehomem comparou o teor de frases e expressões entre os banheiros femininos e masculinos em um ensaio sobre as evidências da masculinidade tóxica.

O resultado pode ser visto na página do Instagram e também no vídeo que exibe, em paralelo, a captação de frases e expressões expostas, revelando um padrão de agressividade e o machismo no banheiro dos homens enquanto as mulheres seguem por um caminho de apoio e empoderamento.

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Com o apoio de Mash, marca de underwear que tem em seu posicionamento reiterado e proposto a reflexão sobre a necessidade de desconstruirmos estereótipos tão enraizados em nossa sociedade quando discutimos o masculino, o projeto convida as pessoas a colaborarem mandando, por inbox, fotos que alimentem esse ensaio social que será usado como base para um pesquisa que visa evidenciar as principais diferenças entre os ambientes.

Lucas Pardal e Iasha Salerno, fotógrafos convidados para participar do ensaio, comentam que o contraste já era esperado, mas não imaginavam que fosse tão forte.

“Comparar as minhas fotos com as da Iasha foi impactante, pois mesmo a mensagem mais singela trazia uma discrepância de sentimento e atitude muito grande. Enquanto as mulheres seguiam por um caminho positivo, os banheiros masculinos eram repletos de agressividade e ódio ao próximo”, destaca Pardal.

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O projeto foi idealizado e realizado pela agência de earned media Soko, também responsável pelo trabalho de reposicionamento da marca em 2018.

Masculinidade Tóxica

Você sabia que no Brasil, segundo dado da Google Consumer Surveys (abril/2018), 75% dos homens, entre 24 e 44 anos, nunca ouviram falar sobre o tema?

Por isso, o perfil também se propõe em ser um espaço de conversa e troca que contribuirão para mapear as diferenças.

Expressões como: “Coisa de Homem”, “Homem não chora”, “Resolver na Porrada”, hipersexualizar as situações para “atestar” ser macho ou mesmo usar termos como “gay”, “bichinha”, “mariquinha” como forma de ofensa?

Isso é masculinidade tóxica. Ou seja, quando nos deparamos com modelos de comportamento tradicionais que prezam por valores em torno da agressividade e a invulnerabilidade, e que, geralmente, se posiciona como detentor do poder e da palavra acima das mulheres.

 

Relações Públicas, atuante em assessoria de imprensa e gestão de conteúdo para internet. Pós graduada em Educação Sexual pelo ISEXP – Instituto Brasileiro de Sexualidade e Medicina Psicossomática da Faculdade de Medicina do ABC, atendeu a várias empresas e profissionais do ramo erótico de 2002 até atualidade, estando inclusive a frente da sala de imprensa da Erótika Fair de 2002 a 2010. Também é certificada em Inbound Marketing pelo HubSopt Academy.

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