Matão (SP) — A madrugada de segunda-feira (1º de dezembro) terminou com prejuízo e indignação para uma loja de produtos eróticos no Centro de Matão. O estabelecimento foi invadido por criminosos que arrombaram a porta principal e reviraram parte do espaço antes de fugir com uma seleção, no mínimo, curiosa de produtos.
Segundo o boletim de ocorrência, os invasores permaneceram no local por poucos minutos, tempo suficiente para vasculhar prateleiras e vitrines. Eles levaram cerca de 20 vibradores tamanho G, sete conjuntos íntimos, cinco frascos de lubrificante e dois sabonetes íntimos. Apesar da ação rápida, o local ficou visivelmente desorganizado, embora sem grandes danos internos.
Ao abrir a loja pela manhã, a proprietária encontrou a porta danificada e percebeu imediatamente que havia sido alvo de um furto. Ao analisar o que havia sido levado, um detalhe chamou atenção: a escolha dos produtos revela total falta de conhecimento sobre o mercado erótico. Especialistas do setor apontam que os vibradores mais procurados — e os que realmente têm alto giro de vendas — são os menores, mais discretos, tecnológicos e fáceis de comercializar. Optar apenas pelos modelos gigantes indica, além de ousadia, um certo amadorismo dos criminosos.
Para complicar as investigações, o sistema de câmeras do estabelecimento apresentou falhas justamente no momento da invasão. As gravações travaram e não registraram a ação com clareza. A empresa responsável pelo monitoramento já foi acionada para tentar recuperar parte das imagens.
A Polícia Militar registrou a ocorrência e encaminhou o caso ao Plantão Policial. Devido ao estado do local e à necessidade de preservar possíveis vestígios, foi aplicada a Resolução SSP-057, que define procedimentos específicos para a perícia. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca pistas que possam levar aos autores do furto.
O episódio repercutiu entre comerciantes da região, que demonstram preocupação crescente com a segurança no centro da cidade. Além do prejuízo financeiro, o caso chamou atenção pela escolha inusitada — e pouco estratégica — dos itens furtados.












