Já reparou que para a maioria das pessoas, sexo é imediatamente associado ao fogo?
O fogo está associado aos nossos instintos (de preservação, de procriação…) e dos instintos nasce o desejo (de ganhar, de reproduzir), então desse ângulo, o coito está sim ligado ao elemento fogo, mas nosso conceito de sexo é a troca de energia/informação de forma prazerosa e nesse contexto, todos os elementos (água, terra e ar) estão envolvidos no sexo.
A combinação instintos saudáveis + desejo é excelente para o relacionamento quando está em harmonia, porque o desequilíbrio, para a falta ou excesso podem causar muitos prejuízos, não só para o casal, mas também para as pessoas que convivem com o par.
Quer exemplos?
Muito instinto pode gerar o ciúme excessivo, a necessidade de controlar cada passo do outro… o desejo de aprisionar o outro para não correr o risco de perder…
Também pode iniciar uma competição excessiva entre o casal, onde um quer ganhar do outro, mandando para o espaço o companheirismo e focando no desejo de poder e dominação.
O egoísmo é outro excesso de instinto, porque o desejo de sobreviver faz com que os resultados nunca sejam compartilhados, entrando naquela de “cada um por si”.
Por outro lado, pouco instinto gera desinteresse, indiferença (sentimento oposto ao amor) e distancia o casal, matando os sentimentos e emoções.
Alguns excessos do elemento fogo iniciam na fase da paixão inicial, o que não significa que a paixão seja ruim, apenas que houve um descontrole.
A maioria dos relacionamentos começa com uma grande paixão, que tem até explicações biológicas, mas esse sentimento vai diminuindo com o tempo, cedendo espaço para os outros elementos, mas… se acabar, o casal vira “sócio” ou “irmão”, então manter o lado bom da paixão é excelente para a sobrevivência de uma relação amorosa.
E como manter a chama acesa?
Colocando uma pimenta na relação de vez em quando… A quantidade e o tipo de pimenta vai depender da natureza de cada casal, mas sempre é possível esquentar sem queimar!
Quer dicas?
– Invistam nas conversas picantes que falem de sonhos ou fantasias eróticas sem “vergonhinha”, evitando os risinhos nervosos, encarando a fala do outro de forma séria e aceitando que a sexualidade de um não depende, ou é exclusividade do outro.
– Usem joguinhos eróticos, como os dados, porque é um tipo de competição onde os dois saem ganhando…
– Inventem personagens e façam teatrinhos para brincar com ângulos não explorados no cotidiano como os papéis de dominatrix, de garota de programa, de executivo, de policial, de presidiário, de bombeiro…
– Realizem as fantasias classificadas por vocês de “possíveis”, o limite é estabelecido pelo casal e pode começar com brincar de lobo mau e chapeuzinho vermelho até incluir uma ou mais pessoas nas interações…
– Todo tipo de produtos eróticos que provocam sensações “quentes”, como os que aquecem, dão choque e também vibradores e penetradores são recomendados para quem que investir no aumento do fogo.
– Aromas como a canela, cravo e pimenta esquentam… Patchouly atiça e almíscar desperta
– Na alimentação, além da pimenta, as especiarias e em particular o gengibre são ótimos toques…
O que consideramos mais importante nisso tudo é praticar a empatia, ou seja, tentar sentir de verdade o prazer do outro, sem contabilizar quem aparentemente é favorecido. Pensem que também há prazer em proporcionar prazer…
No artigo dessa semana, finalizamos o passeio pelos 4 elementos e sua influência no relacionamento.
E terminar com o fogo simboliza nosso desejo para que todos os relacionamentos sinceros sempre mantenham a chama da paixão acesa.
Não a chama inicial da paixão, mas a paixão que vem com o toque do amor da água, da compatibilidade de ideias do ar e do companheirismo da terra, uma paixão amadurecida, que alimenta e dá sentido à vida e que pode até durar além da existência de nossos corpos físicos, nas memórias e lembranças que levamos para a eternidade!
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