Toda mulher passa por diferentes fases no ciclo fértil. Cada uma com características específicas, mas todas com alterações hormonais que afetam tanto a saúde física como mental. Para amenizar os sintomas, nada melhor do que apostar numa aliada eficaz: a alimentação equilibrada.
Alguns nutrientes são especialmente importantes para a mulher, e sua ingestão regular pode ser essencial para evitar doenças como a osteoporose, enxaqueca, endometriose, câncer de mama e de útero.
Até problemas como ansiedade, alterações de humor e depressão podem ser evitados com uma dieta adequada e hábitos saudáveis de vida, como a prática regular de atividades físicas.
Sendo assim, a Dra. Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); selecionou dicas de alimentação para cada fase da vida fértil da mulher:
O que comer na TPM
Inchaço, dores de cabeça e nos seios, humor alterado, vontade incontrolável de comer chocolate. Esses são sintomas típicos da tensão pré-menstrual, período que acontece, em média, entre o
décimo dia do ciclo e dois dias após o início da menstruação.
“Nesta fase, o organismo precisa de um reforço de nutrientes como vitaminas do complexo B, fibras, ácidos graxos, vitamina E e minerais, que podem evitar ou, ao menos, diminuir todo este desconforto”, afirma Claudia Chang.
Alimentação saudável na gravidez
A gravidez é um período de muitas descobertas para a mulher. E dúvidas também. Uma das preocupações é como seus hábitos de vida, inclusive a alimentação, podem influenciar na saúde do bebê.
De acordo com a endocrinologista, uma dieta pouco nutritiva durante a gestação pode causar prejuízos ao desenvolvimento do bebê e ainda afetar a saúde da mulher.
Portanto, ao longo da gravidez, aposte no consumo de proteínas, frutas e vegetais, incluindo alimentos ricos em ácido fólico, ferro, cálcio, zinco, ômega-2, vitamina A e vitamina B12.
Cardápio indicado na menopausa
O período, que acontece comumente entre 45 e 55 anos, é marcado pela queda na produção do estrogênio, hormônio responsável pela distribuição da gordura corporal, pela fixação do cálcio nos ossos e pelo equilíbrio das gorduras no sangue.
“Isso significa que é comum surgir efeitos desagradáveis, como ondas de calor, insônia, ansiedade, ganho de peso, alterações de humor, dores de cabeça e lapsos de memória. Para amenizar esses incômodos, vale a pena apostar em alimentos como soja, peixes, chocolate amargo, iogurte natural, mel e ovos”, orienta Claudia Chang.
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