Nada como aquecer a relação com um presente acompanhado de palavras de amor. Mas nada mais aquecido ficará o comércio em junho que aguarda uma injeção de 18 bilhões de reais na economia por causa do Dia dos Namorados, afirma o professor de varejo, Ulysses Reis, da Strong Business School.
Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e pelo SPC, 56% dos pesquisados disseram que vão comprar um presente para a pessoa amada e 31% afirmaram que deverão comprar mais de um item.
Para o especialista, o Dia dos Namorados veem mudando suas características ao longo dos anos de forma mais significativa que as demais datas no calendário comercial.
Tradicionalmente, o dia dos namorados vinha como a quarta ou terceira data mais importante no calendário comercial. Primeira é o Natal, depois Dia das Mães, depois Dia dos Pais e, em quarto lugar, Dia dos Namorados.
Atualmente, essa data, está ultrapassando, em vendas, o Dia das Mães. Ulysses explica que há várias questões para isso. As mulheres estão tendo menos filhos, houve mais separações e crise do desemprego.
O professor da Strong, explica também os motivos, pelos quais, o Dia dos Namorados está deixando o comércio mais eufórico. Segundo ele, são três etapas de consumo:
1 – O pré – venda de roupas, joias e bijuterias, artigos de beleza como perfumes, cremes e maquiagem, além de tratamentos em salões de beleza e barbearias
2 – Durante – troca de presentes, ou seja, dobra a quantidade de compras no mercado, pessoas das mais diversas idades têm alguém a que presentear nesse dia
3- O pós – restaurantes, hotéis e motéis, bares, passeios e viagens, casas noturnas que também abraçam esse filão e levam também os solteiros para curtir o dia.
Segundo o professor de varejo da Strong Business School, a mesma pesquisa da CNDL mostra que o gasto para agradar quem se ama será em média de R$ 196,00 esse ano.
O professor estima que o Dia dos Namorados terá um aumento nas vendas de até 5% em relação ao ano passado.
Ulysses explica que as datas comemorativas estão sempre sendo criadas ou adequadas para estimular o consumidor a comprar.
Por exemplo, o Halloween, uma data americana que, em regiões de maior poder aquisitivo do Brasil, já se fixou no calendário comercial.
Segundo o especialista em varejo: “As datas refletem valores de uma sociedade, comportamento dos consumidores e a realidade de um período econômico, além de contribuir com a economia aumentando a produção e gerando postos de trabalho”.
No Brasil, as datas comemorativas começaram a tomar força no Natal de 1931 e segundo o professor da Strong ainda vem mais.
Mas, enquanto isso, o importante mesmo é viver o amor e as relações que obrigatoriamente não precisam passar pelo presente.
E até mesmo para quem não tem um parceiro ou parceira, mas são enamorados da família ou da vida , que tenhamos todos um lindo dia dos namorados.
Sobre a Strong Business School – faculdade negócios com mais de 25 anos de mercado e 4 campis na grande São Paulo, conveniada e certificada pela FGV. Nos nossos quadros há professores Phds, pesquisadores internacionais, centros de estatística e convênios com as maiores universidades da Europa e Estados Unidos.
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