Em tempos de redes sociais, cerimônias e pedidos de casamentos viralizam, lágrimas escorrem, músicas se eternizam e muitas novidades são apresentadas pelo segmento, desde convites de padrinhos até lembrancinhas…
Tudo é lindo e quase perfeito antes e durante a cerimônia, que é o início… do casamento…
Casar é unir-se com outra pessoa, de forma simples ou sofisticada.
E o casamento começa aí, quando o casal passa a conviver um com o outro e com a rotina do outro, que vira a rotina do casal.
A forma holística de ver o casamento, é a união da energia de duas pessoas, que se torna uma outra energia, formada, mas diferente da energia individual de cada um dos parceiros.
Essa energia, produto da união, deve ser cuidada com carinho para o sentimento constante de que valeu a pena ter casado.
Um dos tópicos que mais recomendamos aos casais, em nossos atendimentos, aulas ou vivências, é o chamado “momento do casal”, aquele tempo para falar de si, de suas ideias, sentimentos, planos futuros e sexo, óbvio!
Nesse tempo, dinheiro, investimentos e filhos são assuntos secundários, para que o par afaste duas situações muito comuns nas relações: virar “sócios” ou virar “irmãos”…
Nada contra sócios e irmãos… bons sócios e bons irmãos são “quase” tudo que as pessoas querem na vida, mas o casal deve alimentar o motivo pelo qual casaram e aí, entram duas outras palavras: amor e sexo…
É possível fazer sexo sem amar e é possível amar sem fazer sexo, mas um casamento tem como alicerce esse binômio, mais fácil de conquistar do que manter.
E muito tempo de relacionamento não pode ser desculpa para um relacionamento ruim.
O tempo pode aproximar, criar intimidade, aumentar a amizade, incentivar a admiração, esquentar o “caldeirão feminino” e manter “erguida a espada masculina”.
Primeiro, abandone a ideia de relacionamento perfeito… Perfeição é algo que já está acabado… Troque por “excelente”, que pode ser tornar melhor a cada dia.
Depois, observe algumas regrinhas para o tempo do casal:
– Tentem reservar esse “tempo” semanalmente, umas 3 horas dão conta
– Mesmo com crianças em casa, digam aos filhos que é a hora do “namoro” de vocês, portanto, mesmo estejam na sala, as crianças devem começar a respeitar o espaço e momento dos pais
– Falem sobre assuntos pessoais, o que deixa cada um feliz, as sensações do primeiro encontro, relembrem momentos felizes, planejem momentos juntos
– Conversar sobre a vida sexual é um tópico que deve ser lembrado, procurando focar nos aspectos positivos, no que é legal e sugerindo mudanças (falem do que querem, evitando os pontos fracos, um do outro)
– Identifiquem os desejos e fantasias em comum e decidam o que fica no campo da fantasia e o que pode ser realizado, com sinceridade
– Exponham seus limites no campo sexual, de forma verdadeira (vemos que muitas pessoas querem passar a imagem de descoladas sendo super tradicionais e acabam enganando seus parceiros e a si mesmas, em primeiro lugar)
– Elogiem um ao outro como pessoa, como companhia de vida e parceiro ou parceira sexual
Se o “tempinho do casal” acabar em sexo, você vai sentir a diferença na intimidade e interação.
Velas, incensos, água de lençol, lingeries, música romântica ou sensual, tudo que alimenta a sensualidade, o erotismo e a paixão são combustíveis para as interações.
Investir no momento do casal, aprofundar as interações energéticas e sexuais podem fazer vocês reafirmarem o “Sim!” a cada momento e deixar o casamento cada vez melhor.
Apostamos nisso há 20 anos e pretendemos continuar por muito mais, pode acreditar!
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