Calcinha com pêlos da Kim Kardashian: Polêmica é seu melhor produto?

Calcinha com pêlos da Kim Kardashian: Polêmica é seu melhor produto?

Kim Kardashian não é apenas uma celebridade; ela é um fenômeno de marketing. Com uma habilidade inigualável para transformar qualquer situação em manchetes globais, ela construiu um império bilionário. Mas nem todo marketing é positivo. Ao longo dos anos, seus produtos geraram polêmicas que, ironicamente, só aumentaram sua visibilidade e vendas.

Seria coincidência ou estratégia? Neste artigo, vamos mergulhar nos produtos mais escandalosos já lançados por Kim e analisar como a controvérsia se tornou uma de suas maiores ferramentas de negócio.

A calcinha que desafiou os padrões: o primeiro escândalo?

Lembra da Yeezy Season, a linha de moda de Kanye West? Em 2018, um dos itens mais comentados foi uma peça de lingerie íntima que vinha com.… pelos pubianos falsos. A peça, apresentada no desfile, foi vista por muitos como uma afirmação sobre a naturalidade do corpo feminino, enquanto outros a consideraram bizarra e desnecessária.

O impacto: independentemente da opinião, o produto gerou uma discussão massiva sobre padrões de beleza e estética. a polêmica garantiu cobertura midiática mundial para a coleção, provando que, no universo Kardashian, qualquer publicidade é boa publicidade.

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Beleza ou falsidade? A polêmica da Kkw beauty

Quando Kim lançou sua linha de maquiagem, a Kkw beauty, a expectativa era alta. No entanto, a controvérsia veio com os pós compactos. As críticas se concentraram na falta de diversidade de tons, especialmente nos mais escuros, que pareciam acinzentados na pele. Isso ocorreu em um momento em que o mercado, impulsionado pela Fenty beauty de Rihanna, exigia mais inclusão.

O impacto: Kim foi acusada de oportunismo e de não entender as necessidades de consumidoras mais escuras. a marca teve que se retratar e prometer melhorias. o episódio manchou a imagem da Kkw beauty no lançamento, mas também manteve a marca no centro do debate sobre diversidade na indústria da beleza.

O “Kimono” que abalou o Japão

Em 2019, Kim anunciou o lançamento de sua nova marca de lingerie e shapewear com um nome que gerou uma reação imediata e negativa: “Kimono”. a palavra, que se refere a um traje tradicional japonês carregado de significado cultural, foi vista por muitos como um ato de apropriação cultural e desrespeito.

O impacto: após uma enxurrada de críticas, inclusive do prefeito de Kyoto, Kim anunciou que mudaria o nome da marca. Assim nasceu a sKims. a polêmica, embora negativa, funcionou como uma campanha de marketing massiva e gratuita para o lançamento de sua nova e bem-sucedida empresa.

Moda inclusiva ou marketing oportuno? a revolução da sKims

Falando em sKims, a marca se tornou um sucesso gigantesco ao apostar em modelagens de “lingerie e shapewear nude” para uma vasta gama de tons de pele. A inclusão foi elogiada e vista como um passo importante na moda.

A análise crítica: no entanto, alguns céticos questionam se a inclusão veio de um lugar genuíno ou se foi uma resposta estratégica às críticas anteriores (como as da kkw beauty e do “Kimono”). Seja como for, a sKims provou que há um mercado lucrativo e ávido por representatividade.

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E a cinta anti-papada? Quando a inovação vira piada

Em meio a tantos produtos, alguns simplesmente fazem a gente coçar a cabeça. Foi o caso de uma cinta modeladora, também da sKims, que prometia “levantar o rosto” e combater a papada. O produto, que se assemelhava a uma máscara de tortura medieval, virou piada nas redes sociais e em programas de tv.

O impacto: mais uma vez, o ridículo gerou exposição. As pessoas compartilhavam as imagens para rir, mas, com isso, divulgavam a marca e sua vasta gama de produtos, incluindo outros menos excêntricos.

A polêmica como motor de negócios

Analisar a carreira de Kim Kardashian é entender que, em seu mundo, a linha entre o gênio do marketing e o escândalo é tênue. Cada produto polêmico, desde a calcinha com pelos até o nome “Kimono”, serviu para manter seu nome em evidência, gerar debates e, consequentemente, impulsionar suas vendas.

Ela transformou a cultura do “fale mal, mas fale de mim” em um império. Essas estratégias são arriscadas e podem não funcionar para outras marcas, mas no ecossistema Kardashian, a controvérsia é, e provavelmente sempre será, o produto mais vendido de todas.

E você, o que acha dessas estratégias? Elas são geniais ou simplesmente irresponsáveis? Deixe sua opinião no nosso perfil do instagram @mercadoerotico

Publicitária, Consultora e expert em Mercado Erótico, Escritora e empresária. Atua no Mercado Erótico Brasileiro desde o ano 2000. Autora de 28 livros de negócios e sobre produtos eróticos para os consumidores. De 2010 a 2017, presidiu a ABEME – Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico. Citada em mais de 100 teses universitárias e livros de sexualidade sobre o tema. Desenvolve e projeta produtos eróticos e cosméticos sensuais para os maiores players do setor. Criadora do primeiro seminário de palestras para empresários do mercado erótico em 2006. Apoiadora e partícipe dos mais importantes eventos eróticos do mundo. Também idealizadora do Prêmio Melhores do Mercado Erótico e Sensual que, desde 2016, anualmente elege as melhores empresas, as inovações, os produtos mais queridos e desejados e as ações que estimularam o desenvolvimento do setor. É fundadora e co-autora do site MercadoErótico.Org.

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