O dia 10 de agosto é mais que uma data no calendário para quem vive ou tem curiosidade sobre o meio liberal. Conhecido como Dia do Swing, ele carrega um significado simbólico: dar visibilidade a uma prática que é desejo de muitos brasileiros, mas que ainda enfrenta preconceito.
Segundo o Censo dos Fetiches, realizado com mais de 20 mil pessoas, 53,1% dos brasileiros têm vontade de participar de uma troca de casais, enquanto 43,2% já realizaram essa fantasia ao menos uma vez. E para marcar esse momento de liberdade e conexão, o Sexlog, maior rede social adulta do país com mais de 23 milhões de cadastros, vai promover o 2º Swingaço, no dia 9 de agosto, a partir das 22h.
O Swingaço de Norte a Sul
De acordo com Mayumi, CMO do Sexlog, a proposta é simples: criar a maior reunião de swing do Brasil, acontecendo simultaneamente online e presencialmente.
“As pessoas poderão participar online no Sexlog, ou ao vivo nas casas de swing parceiras. O importante é colocar a fantasia em prática, no ambiente onde se sentir mais confortável”, explica.
Dentro da plataforma, usuários vão compartilhar fotos, vídeos e transmissões ao vivo com a hashtag #Swingaço. Fora dela, casas de swing de todas as regiões do país — em parceria com o Exclusiva Sex Shop — receberão eventos especiais para quem quiser experimentar a noite liberal presencialmente.
Cidades participantes:
Norte
- Belém (PA) – Hot Club Swing | Rui Barbosa 369, Reduto
Nordeste
- Teresina (PI) – Sedução Hot Club | Av. Zequinha Freire, 4779, Porto do Centro
Centro-Oeste
- Brasília (DF) – Fun Haus | Saa Q2, Setor Industrial
Sudeste
- Belo Horizonte (MG) – Euphoria Club | Rua Nelson, 22, União
- Rio de Janeiro (RJ) – Mistura Certa | Rua Vinte de Abril, 9, Centro
- São Paulo (SP) – Spicy Club | Alameda dos Pamaris, 42, Moema
Sul
- Porto Alegre (RS) – Private Club | Rua Santa Catarina, 412, Santa Maria Goretti
- São José (SC) – Affinitá Club | Rua Assis Brasil, 5848, Ponta de Baixo
Do tabu ao prazer: histórias reais
O swing não é apenas sobre sexo. É sobre acordos, respeito e explorar o prazer dentro dos limites de cada relação. Mayumi lembra que ninguém é obrigado a participar de nada:
“ As pessoas acham que ao ir numa casa de swing precisarão ficar nuas e interagir com outros casais. Mas, a verdade, é que muita gente vai só para observar e apimentar a sua relação, explorando até onde ficam confortáveis. Seja explorando online ou em um evento liberal, quase tudo é permitido, mas nas é obrigatório!”.
Um exemplo disso é o casal Natalia e Bruno Iura, casados há 17 anos, que comemoraram o primeiro Dia dos Namorados no swing em 2017, quando Natalia decidiu surpreender o marido com uma ida a uma festa como presente.
Apesar de não terem se envolvido com ninguém naquele dia, o casal se encantou com o ambiente e começou a explorar esse universo com mais liberdade. “Lemos muito, conversamos com amigos, e fomos aos poucos nos sentindo mais à vontade”, lembra ela.
Com o tempo, criaram suas próprias regras e dinâmicas dentro da vida liberal. No ano seguinte, ela decidiu ir além: preferiu não participar do sexo, apenas assistir enquanto Bruno se relacionava com outra mulher. “Foi um presente que me deu muito prazer. Nosso relacionamento tem muita cumplicidade e liberdade, mas também respeito e afeto”, conta.
Desde então, frequentar festas de swing virou tradição, seja a dois ou com a presença de outros casais e solteiros. “Temos nosso momento íntimo e nosso momento de safadeza. A gente se diverte junto, e isso fortalece o que temos.”
O swing é a cara do Brasil
A pesquisa mostra que o swing está no topo da lista de fetiches entre casais liberais. Para 58,8% dos usuários do Sexlog, é o melhor lugar para encontrar pessoas de mente aberta — superando até mesmo festas privadas e casas de swing tradicionais.
Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog se consolida como a maior rede social adulta do país, oferecendo não só um espaço para interação e descoberta, mas também segurança e consensualidade em cada conexão.
No próximo dia 9 de agosto, a celebração é clara: abrir espaço para que a fantasia vire realidade, seja na tela do celular ou na pista de dança de uma casa liberal.
E aí, pronto para viver o Swingaço?