Sabe aquela ideia ultrapassada de que certos brinquedos são “para homens” e outros “para mulheres”? Então, isso tá ficando pra trás rapidinho. Hoje, o papo é outro: prazer sem rótulos, mais livre, inclusivo e conectado com a diversidade real das pessoas. Os sextoys estão vivendo uma verdadeira revolução — e que prazer acompanhar tudo isso de perto! Ainda mais pra mim, que tô nessa estrada há 25 anos, vendo cada passo dessa transformação acontecer com brilho nos olhos.
Se você ainda associa vibradores, masturbadores e afins a estereótipos de gênero, se prepara: o futuro dos brinquedinhos é gender-neutral. E não, isso não é só uma tendência de marketing, é uma resposta real às pessoas que finalmente estão sendo ouvidas. Bora entender o que tá rolando?
O que são sextoys “sem gênero”?
Imagina um brinquedo pensado pra se adaptar a diferentes corpos e desejos, sem precisar dizer se é “pra ele” ou “pra ela”. Simples assim. É isso que a gente chama de gender-neutral sextoys: produtos feitos pra todo mundo, independentemente de como se identifica ou do corpo que tem.
Esses brinquedos são mais democráticos, mais inteligentes e muito mais conectados com o que as pessoas realmente querem: prazer de verdade, sem regras, sem rótulos e sem aquele design rosa choque que parece que saiu direto de um catálogo dos anos 2000.
Por que essa mudança está acontecendo agora?
Porque a gente tá mudando. Hoje, muito mais gente entende que gênero não é binário, que a sexualidade é um espectro e que o prazer não tem fórmula. Pessoas não-binárias, trans, cis, héteros, gays, lésbicas — todo mundo merece ter opções que façam sentido pro seu corpo, seu desejo e sua experiência.

E as marcas estão (finalmente!) Acordando pra isso. Empresas como Wild Flower de, Nick e Amy Boyajian, Maude, Hot Octopuss e até celebridades tipo a Demi Lovato já lançaram brinquedos pensados pra atender mais gente, sem ficar empurrando rótulos. E não é só uma questão de inclusão: é inteligência de mercado também. Se mais gente se sente acolhida, mais gente compra. Simples.

Como são esses brinquedos?
Eles têm um design mais funcional do que decorativo, sabe? São pensados pra servir diferentes tipos de prazer e anatomias. Em vez de vibradores em formato fálico ou masturbadores com cara de filme pornô dos anos 2000, a gente vê brinquedos com curvas ergonômicas, materiais macios, intuitivos, fáceis de usar (e de limpar, o que também é importante!).
Muitos têm controle via app, o que é ótimo pra quem tá em um relacionamento à distância ou quer dar aquele clima nas preliminares. Outros têm múltiplas funções — vibram, pulsam, esquentam, esfriam — tudo pra explorar novos jeitos de sentir prazer.
E o mercado, como tá reagindo?
Tá explodindo. Só pra você ter ideia, o mercado global de sex toys pode crescer mais de US$ 30 bilhões nos próximos anos. É muito brinquedo! E grande parte desse crescimento vem justamente da demanda por produtos inclusivos, sustentáveis e que respeitam a diversidade dos corpos e das experiências.
Nos Estados Unidos, o mercado de brinquedos sexuais vai dobrar de tamanho até 2034. Ou seja: mais gente descobrindo o poder de se conhecer, se tocar e se permitir. E isso é lindo.
Sustentabilidade também importa, tá?

Sim, até os brinquedos sexuais estão ficando. Marcas estão apostando em materiais recicláveis, embalagens sustentáveis e até produtos biodegradáveis. Além disso, novas normas internacionais (como a ISO 3533) garantem que os brinquedos sejam seguros pra uso — porque ninguém quer uma emergência no hospital por causa de um plug anal mal desenhado, né?
Segurança, sustentabilidade e inclusão. O combo do futuro.
Redes sociais e influenciadores: como falar de sexo sem ser censurado?

Essa é a parte mais complicada. Muita gente incrível tenta falar sobre sexualidade com responsabilidade, mas ainda enfrenta bloqueios nas redes. Instagram e Facebook, por exemplo, vivem derrubando conteúdos sobre brinquedos sexuais como se fossem pornografia.
Mesmo assim, os criadores de conteúdo tão resistindo! Influencers do sexo, terapeutas, marcas independentes e até usuários anônimos no Reddit têm criado espaços pra conversar sobre prazer de um jeito honesto e sem tabu. Esses espaços são essenciais pra quebrar o medo, a vergonha e o preconceito.
No fim das contas, o que isso tudo significa?
Que o prazer tá virando uma questão de liberdade, de identidade, de escolha. E não importa se você é homem, mulher, trans, não-binárie, se tá solteiro ou casado, se curte vibradores, plugues, sugadores ou tudo junto: existe um brinquedo pra você — e ele não precisa ter gênero.
A revolução do prazer já começou. E o melhor de tudo? Ela é pra todo mundo.
Bora experimentar?
Se você nunca usou um sex toy, talvez esse seja o momento perfeito pra começar. Escolha um que te chame atenção, sem se preocupar com rótulos. Vai por mim: o importante não é o que tá escrito na embalagem, mas o que você sente quando usa.
E se você já tem o costume, que tal abrir espaço pra experimentar algo novo, sem aquela ideia fixa de “isso é coisa de mulher” ou “isso é pra gay”? O prazer não tem dono. O prazer é seu.
Dica final: prazer também é saúde
Tocar o próprio corpo, conhecer seus desejos, entender seus limites… tudo isso faz parte do autocuidado. E os brinquedos podem ser grandes aliados nisso. Então bora tirar o peso do tabu e colocar mais leveza, mais informação e mais prazer na nossa vida.
Porque no fim das contas, a gente merece sentir — e muito.