Escândalo: Brinquedos Sexuais jogados nas Quadras de Basquete Feminino nos EUA

Escândalo: Brinquedos Sexuais jogados nas Quadras de Basquete Feminino nos EUA

Um Alarme no Basquete Feminino: Quando a “Brincadeira” Vira Ameaça

Imagine estar assistindo a um jogo emocionante da WNBA, torcendo por suas jogadoras favoritas, quando, de repente, um brinquedo sexual é jogado na quadra, parando a partida. Isso não é ficção: aconteceu várias vezes em 2025, chocando jogadoras, fãs e a liga. Esses atos, longe de serem piadas, revelam sexismo, insegurança e a busca desenfreada por atenção nas redes sociais. Este texto explica, de forma simples, o que está acontecendo, por que é grave e como a WNBA está enfrentando essa crise, além de explorar como as redes sociais influenciam jovens a adotarem comportamentos arriscados por fama.

O Que Está Acontecendo?

Entre 29 de julho e 8 de agosto de 2025, jogos da WNBA em cidades como Atlanta, Los Angeles, Phoenix e Chicago foram interrompidos por pessoas jogando brinquedos sexuais, como objetos em forma de pênis, nas quadras. Veja os principais casos:

  • 29 de julho, Atlanta: Um objeto sexual verde foi jogado na quadra no final do jogo entre Atlanta Dream e Golden State Valkyries. Delbert Carver, de 23 anos, foi preso por conduta desordeira e outros crimes.
  • 6 de agosto, Los Angeles: Um brinquedo verde quase acertou Sophie Cunningham, do Indiana Fever, durante um jogo contra o Los Angeles Sparks, interrompendo a partida.
  • 6 de agosto, Phoenix: Kaden Lopez, de 18 anos, jogou um objeto que atingiu um homem e sua sobrinha de 9 anos na plateia. Ele foi preso por agressão e comportamento inadequado.
  • 7 de agosto, Atlanta e Chicago: Objetos, incluindo um roxo, foram jogados em outros jogos, parando as partidas.
  • 8 de agosto, Atlanta: Outro objeto sexual foi lançado no final de um jogo entre Atlanta Dream e Chicago Sky.

Esses atos parecem coordenados, ligados a uma campanha de marketing de uma criptomoeda chamada “Green Dildo Coin”. O grupo diz que queria chamar atenção para sua moeda, mas a escolha de uma liga feminina e objetos sexuais foi vista como machista e desrespeitosa.

Por Que Isso É Grave?

Os incidentes vão além de “brincadeiras”:

  1. Segurança em Risco: Jogar objetos em quadras lotadas é perigoso. Em Phoenix, uma criança de 9 anos foi atingida, mostrando o risco de ferimentos.
  2. Desrespeito às Jogadoras: A WNBA luta para ser reconhecida como um esporte sério. Sophie Cunningham disse: “Queremos ser levadas a sério, e isso faz parecer uma piada.”
  3. Machismo: Escolher uma liga feminina reforça ideias antigas de que mulheres no esporte não merecem respeito, especialmente numa liga que apoia a comunidade LGBTQIA+.
  4. Impacto nas Crianças: Muitos fãs são jovens, e esses objetos são inadequados em eventos familiares.

As jogadoras estão indignadas. A treinadora Cheryl Reeve disse que isso é uma forma de “sexualizar mulheres”, algo usado historicamente para desvalorizá-las. Elizabeth Williams chamou os atos de “imaturos”, e Isabelle Harrison pediu mais segurança: “Não é engraçado. Nunca foi.”

A Resposta da WNBA

A WNBA anunciou uma política de “tolerância zero”:

  • Expulsão imediata de quem jogar objetos.
  • Banimento de pelo menos um ano.
  • Possíveis processos criminais.

A liga trabalha com arenas para melhorar a segurança, mas os objetos, feitos de borracha ou plástico, são difíceis de detectar em detectores de metal.

A Influência das Redes Sociais nos Jovens

Os incidentes na WNBA mostram como as redes sociais podem levar jovens a comportamentos irresponsáveis na busca por fama. O grupo por trás da “Green Dildo Coin” usou a tática de jogar objetos sexuais para viralizar sua campanha, sabendo que vídeos e memes se espalhariam rapidamente. Kaden Lopez, o jovem preso em Phoenix, disse que agiu inspirado por “tendências nas redes sociais”, mostrando como a busca por atenção online pode transformar uma “brincadeira” em algo perigoso.

Hoje, plataformas como TikTok, Instagram e YouTube incentivam jovens a criar conteúdo chocante para ganhar likes, seguidores e visibilidade. Isso leva a atitudes extremas, como:

  • Desafios Perigosos: Jovens participam de desafios que podem causar acidentes, como pular de lugares altos ou realizar “pegadinhas” que humilham outras pessoas.
  • Comportamentos Arriscados por Atenção: Muitos copiam ações virais sem pensar nas consequências, como Lopez, que acabou acertando uma criança e enfrentando acusações criminais.
  • Falta de Ética: A pressão por viralidade faz com que jovens ignorem o impacto de suas ações, priorizando cliques acima de respeito ou segurança.

Essa cultura digital amplifica comportamentos impulsivos, especialmente entre jovens que veem a fama online como um objetivo. Os incidentes da WNBA são um exemplo claro: o que começou como uma campanha de marketing se tornou uma onda de atos desrespeitosos porque pessoas quiseram imitar o “meme” para se destacar. Isso levanta a necessidade de educar jovens sobre responsabilidade digital e de plataformas de redes sociais controlarem melhor conteúdos que incentivam ações perigosas.

A Força da WNBA Frente ao Desafio

Apesar dos ataques, a WNBA mostra resiliência. A liga, conhecida por apoiar a igualdade e a inclusão, está enfrentando o problema com regras rígidas e apoio da comunidade. As jogadoras e treinadoras, como Cheryl Reeve e Sophie Cunningham, reforçam que esses atos não vão apagar o brilho do basquete feminino. A resposta firme da WNBA é um exemplo de como enfrentar desafios com coragem, enquanto a influência das redes sociais nos jovens destaca a importância de promover uma cultura digital mais responsável.

Publicitária, Consultora e expert em Mercado Erótico, Escritora e empresária. Atua no Mercado Erótico Brasileiro desde o ano 2000. Autora de 28 livros de negócios e sobre produtos eróticos para os consumidores. De 2010 a 2017, presidiu a ABEME – Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico. Citada em mais de 100 teses universitárias e livros de sexualidade sobre o tema. Desenvolve e projeta produtos eróticos e cosméticos sensuais para os maiores players do setor. Criadora do primeiro seminário de palestras para empresários do mercado erótico em 2006. Apoiadora e partícipe dos mais importantes eventos eróticos do mundo. Também idealizadora do Prêmio Melhores do Mercado Erótico e Sensual que, desde 2016, anualmente elege as melhores empresas, as inovações, os produtos mais queridos e desejados e as ações que estimularam o desenvolvimento do setor. É fundadora e co-autora do site MercadoErótico.Org.

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