Pesquisa realizada pelo Sexlog revela que o fetiche em transar com pessoas desconhecidas é real.
Já ouviu falar da “paixão do metrô” ou de “amor de transporte público”? Não? Esses são dois nomes para uma situação muito comum, e que acomete muitos brasileiros: o fato de se apaixonar por uma pessoa no caminho para o trabalho ou para casa, sonhar com filhos, cachorros e uma casa no campo.
Um amor avassalador que dura até o próximo ponto de parada, onde tudo acaba e seu coração fica devastado. Reconheceu a cena?
Pois saiba que, para 95% dos respondentes de uma pesquisa do Sexlog, além do sonho de amor, o fetiche em transar com pessoas desconhecidas é real.
De acordo com a pesquisa realizada pela plataforma, que é a maior rede social voltada para sexo liberal do Brasil, 95% dos usuários respondentes confessaram já terem tido desejos sexuais por pessoas que nunca viram antes. Enquanto 75,1% disseram que já conseguiram realizar esse fetiche.
Segundo um dos respondentes, cujo nome é mantido em sigilo por motivos de privacidade e segurança, o que começou em um bar, com alguém que nunca tinha visto, terminou no mato.
E o que não faltaram foram respostas parecidas, afinal, para 38,1% dos entrevistados é comum abordar a pessoa e tentar uma aproximação.
A CMO do Sexlog, Mayumi Sato, ressalta que quando o assunto é sexo com desconhecidos, o principal é o consentimento.
“É importante que a pessoa que tem esse desejo não aborde ninguém de maneira brusca ou desrespeitosa. Há maneiras de se aproximar e conquistar a confiança da outra pessoa sem passar dos limites. E, acima de tudo: não é não”, esclarece.
O surpreendente é que 8,5% e 0,7% dos mais safadinhos, responderam que fazem na rua mesmo ou no transporte público, respectivamente.
Mas, para a nossa sorte, a pesquisa, realizada com mais de 12 mil pessoas, também apontou que o destino preferido de quem quer pôr em prática o desejo de transar com alguém que nunca viu antes é o famigerado motel (43%).
Já 18,9% revelaram que curtem o rala e rola no carro mesmo e 12.1% em casa.
Sato relembra que fetiches são muito pessoais e que, desde que respeitados os limites de todos os envolvidos, eles devem ser encarados com naturalidade e não como tabus.
“Uma vez que o seu fetiche não está ferindo ninguém, colocando em risco as vidas envolvidas e respeitando todos os limites básicos de uma relação, ele não deve ser motivo de vergonha ou discriminação”, explica.
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